Falar em manuscrever pode parecer estranho atualmente, já que vivemos numa época em que o computador toma conta de tudo. Mas se você pensa que nas entrevistas de trabalho o entrevistador não observa a sua caligrafia, está muito enganado. Uma pesquisa feita recentemente pela consultoria internacional Deloitte Touche Tohmatsu com 115 companhias brasileiras concluiu que uma em cada três delas costuma ficar de olho na letra e na forma como o candidato dispõe as palavras no papel. Ainda de acordo com o estudo, 42% das empresas analisam a letra dos concorrentes às vagas de administração, 34% usam o teste para os cargos executivos e 22% para os operacionais. Como funciona o teste? Primeiramente, o candidato recebe uma folha em branco sem pauta, na qual ele deve redigir um texto de cerca de 20 linhas. O tema quase sempre está relacionado ao ambiente de trabalho ou ao seu histórico profissional. O que nunca se pode deixar passar Borrões: Não risque palavras, e, se errar, use termos que contornem a situação, como, por exemplo, digo ou melhor dizendo. Ponto no ¨i¨: Fique atento, não deixe nenhum ¨i¨ sem ser pontuado. Números: Não os escreva por extenso. Esse procedimento é interpretado como falta de objetividade. Margens: Deixe espaço suficiente nas margens esquerda, direita, superior e inferior. Isso poderá mostrar que você é uma pessoa equilibrada. Escreva em linha reta: Se não conseguir escrever em linha reta, faça com que a inclinação seja direcionada para cima. Assim, você estará transmitindo otimismo. Assinatura: Esqueça aquela assinatura ilegível. O seu nome precisa estar claro para que você possa passar a idéia de simplicidade e transparência. Mas, antes de se preocupar com a sua caligrafia, tente ser o mais espontâneo possível neste tipo de entrevista. A naturalidade e o seu curriculum vitae serão os principais quesitos para que você consiga o emprego tão almejado.
Paula Bollinger
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário